quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

2 meses ,8 semanas,60 dias ,1440 horas, foi o tempo em que ao seu lado eu encontreiii a felicidade!

Me abrace bem forte e não me pergunte nada
eu sei você não vai entender se eu te disser 
sinta meu coração bater mais rápido
sinta o que está acontecendo entre nós
é assim , te entrego  o meu mais nobre sentimento
eu te entrego os meus melhores dias
te entrego minhas horas , te entrego meu amor,
meu querido, meu amigo, você é o melhor dos meus dias
o que seria a vida sem você?
o que seria hoje de mim, estava escrito era para ser assim no nosso passado inacabado em meio aos confetes de um carnaval  ..
eu queria poder te dizer, não te dar thau tantas vezes e passar
mais tempo, todo o tempo do meu tempo ao seu lado,
eu gosto de cuidar de você,  eu gosto de te dar o meu amor, eu gosto de conversar com você
gosto do seu jeito de ser, eu gosto de você exatamente como é, eu gosto de lembrar das nossas risadas, eu gosto de lembrar até mesmo ''micos'' que passamos juntos, é no amor é assim uma estrada que tem começo e claro pode ter um fim, mais sempre haverá a estrada lá, para nós dois , e que ela seja longa, e que ela tenha o tamanho do amor que sinto por você meu bebê ''infinito'' 

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Poema de Sete Faces

Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos ser gauche na vida.

As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.

O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.

O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode.

Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus,
se sabias que eu era fraco.

Mundo mundo vasto mundo
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.

Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.


Carlos Drumond de Andrade... 
primeiro livro publicado por Carlinhos *-*  chamado ''Alguma poesia'' lançado em 1930