sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Por que quando estamos tristes colocamos uma musica para nos deixar mais tristes ainda?
por que insistimos em algo que não dá certo, é uma questão de fé , de querer , mesmo sabendo as impossibilidades. Cansei. de bater na porta e ninguém abrir, de insistir , e ninguém responder, por simples capricho, sem porque , nem para que. Quero um novo sentido para minha vida, preciso organizar essa bagunça, esses livros velhos, jogar fora o que não brilha mais, o que não alegra meu quarto. valorizei tanto pessoas que não mereciam ser ''isso tudo''. amei tanto que esqueci da peça principal, a chave da felicidade , o amor próprio. CANSEI  de amores platônicos, de filmes tristes. 
ENFIM,  o fim é necessário, para que haja um inicio muito melhor.


esse livro eu não quero mais ler,
me aperta o coração,
um grito escondido,
que a vida ,
me traga coisas boas,
momentos bons,
pessoas boas,
amores verdadeiros,
tudo que é real, concreto, 
gentil, 
amável,
afável,
que seja doce.



sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Só um BIS

Queria Um BIS, desses que repetem o refrão da musica,que desse enfase no que se perdeu, que voltasse no inicio da coisa..Todavia um Bis só é possível nas canções. Os momentos vividos são únicos e imutáveis,
e tem também aquela categoria daquilo que gostaríamos de ter dito e calamos. e esses momentos? o que acontece com eles? amores que nunca declaramos, abraços , momentos que poderiam mudar nossa trajetória..   Não era para ser, ''tudo tem seu tempo determinado''.
Tudo tem seu tempo determinado, virou rotina, virou clichê, nesse meu mundo onde ainda pode existir amor verdadeiro.    Vai entender as loucuras da mente , do querer dos nossos corações. Um analista entenderia, e diria loucura.. Sim, a loucura mais doce, e mais cruel que criaram.  a  Espera por um sim, talvez , quem sabe. O passado que nunca virou passado, o passado que nunca passou, virou um circo de confusões ,uma peça de teatro que nunca teve fim, uma carta escrita com remetente que nunca foi mandada.
e no final do dia seguro minhas em minhas mãos uma 'caixa de entrada' que está sempre vazia, é um coração ali, que cai no sono, pedindo a Deus que atenda suas orações..

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

domingo, 9 de setembro de 2012

A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos. É o mais independente. Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades. Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto no exato ponto em que foi interrompido. Afinidade é não haver tempo mediando a vida. É uma vitória do adivinhado sobre o real. Do subjetivo para o objetivo. Do permanente sobre o passageiro. Do básico sobre o superficial. Ter afinidade é muito raro. Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar. Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas. O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples e claro diante de alguém com quem você tem afinidade. Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam. É ficar conve
rsando sem trocar palavras. É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento. Afinidade é sentir com. Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo. Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o ser amado. Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios. Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo. É olhar e perceber. É mais calar do que falar, ou, quando é falar, jamais explicar: apenas afirmar. Afinidade é jamais sentir por. Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo. Mas quem sente com, avalia sem se contaminar. Compreende sem ocupar o lugar do outro. Aceita para poder questionar. Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar. Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças. É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas quanto das impossibilidade vividas. Afinidade é retomar a relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação. Porque tempo e separação nunca existiram. Foram apenas oportunidades dadas (tiradas) pela vida, para que a maturação comum pudesse se dar. E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais a expressão do outro sob a forma ampliada do eu individual aprimorado.

sábado, 8 de setembro de 2012

  Meu coração bate paulatinamente, a casa cheia de gente, avó prepara o jantar. No trançar de suas pernas que a levam de um lado para o outro,  conta sobre o amor que viveu um dia e foi embora . Que belo és seu cabelo branco , suas linhas de expressão, tão real, tão verdadeiro, emocionante, me abraça, me conforta com seu amor, me traz esperança, revitaliza e traz alegria. A jovem senhora  repete sempre as mesmas histórias, o tempo tem levado sua lucidez, por isso eu a abraço , num abraço que se eterniza. A casa da vó, tem um cheiro de nostalgia, de sol com chuva, felicidade. O mundo se resumia em andar de bicicleta, e quantos tombos já levei, cansei de ficar com os joelhos ralados...
  O que fazer com nossas verdades incontestáveis? Minha quase-certeza . não há razão, nem porquê, para quê? mas é verdadeiro , real , fiel,quase palpável, palpitante , incurável, desgastante, inominável sentimento.


quarta-feira, 18 de julho de 2012


"Escrever é esquecer. A literatura é a maneira mais agradável de ignorar
a vida. A música embala, as artes visuais animam, as artes vivas (como
a dança e o representar) entretém. A primeira, porém, afasta-se da vida
por fazer dela um sono; as segundas, contudo, não se afastam da vida —
umas porque usam de fórmulas visíveis e portanto vitais, outras porque
vivem da mesma vida humana.
Não é esse o caso da literatura. Essa simula a vida. Um romance é uma
história do que nunca foi e um drama é um romance dado sem narrativa.
Um poema é a expressão de ideias ou de sentimentos em linguagem que
ninguém emprega, pois que ninguém fala em verso".
SOARES, Bernardo. Livro do Desassossego (por Fernando Pessoa).
2. ed. São Paulo: Ed. Brasiliense, p. 392-393)

sábado, 14 de julho de 2012

Embora a vida aparente grande simplicidade; a mim mais parece um emaranhado de seilá o que com eu não sei o que fazer. Não nasci pronta, me desculpe. Não sei argumentar , não tenho respostas para tudo.As vezes parece que o mundo vai desabar na minha cabeça (e ele desaba) . Quem me dera poder desenhar os tracos da vida , riscar a cor ,verso a rima. O vestido que escolhi nunca vai estar bom o bastante ao seus olhos, minha voz nunca vai ser alta o suficiente para poder abaixar a tua. Minha inquietude é não poder prever o nascer do sol, embora  qualquer que seja a conclusão nunca sera  plenamente eficaz.  Mesmo não agradando a todos,  eu não desisto , quero que vire clichê. Podem me matar por dentro ,todavia lutarei com fé.

domingo, 29 de abril de 2012

lá fora toca uma sinfonia,
surgem um emaranhado de significados que me levam até você
tento buscar seu abraço, nos  braços de outro alguém
como se possível esquecer em uma noite uma vida,
como se fosse possível esquecer o dia que nos conhecemos,
por que para você o amor foi algo tão fácil,breve?
foi fácil assim,  me ensine a ser tão fria,
ainda não criei anti-corpos , sou muito impulsiva, emotiva
e choro facilmente.
Eu queria te ter ao lado quando tocou aquela musica
que você  tocou para mim. 
Não era você ao meu lado, era um desconhecido como você era no dia
em que nos conhecemos. E a todo momento olhava as horas, olhava a porta,
queria que tivesse chegado ,me ligado e tivesse dito : -tudo não se passou de um engano!!
acredito que podemos ser felizes ainda, acredito que podemos construir um amor juntos.
( nada disso aconteceu.)
Estou aprendendo a viver sem você, to aprendendo e não quero aprender.
me deixou ir tão facilmente, sera que não tem medo de me perder completamente?
As horas passam tão lentamente. E eu só quero que o tempo passe o mais rápido possível..
sera que devo dizer -Adeus
ou : até logo ?